Durante um dia inteiro participantes foram convidados a participarem da evolução no mercado de trabalho
Um futuro que dá vontade de construir. Foi com essa abordagem otimista que a Fumsoft inspirou dezenas de participantes durante o evento “Futuro do Trabalho”, realizado no dia 27 de novembro, no Museu Inimá de Paula, em Belo Horizonte. Foram uma manhã e uma tarde inteiras de muito conteúdo sobre as novas profissões, as habilidades do futuro, a importância das novas tecnologias no mercado de trabalho e na vida das pessoas.
A abertura ficou por conta de Ju Wallauer, criadora da Mamilos Podcast, que lembrou que o mito do “Exterminador do Futuro” precisa ser extinto. Ela destacou que a evolução pode parecer ameaçadora, mas assim como ela destruirá empregos também criará outros. “Estamos falando de inteligência aumentada: é a tecnologia junto com o humano. A máquina faz uma coisa, mas você faz muitas”, frisou.
Ju Wallauer também lembrou que o “desejo” é algo que diferencia o ser humano de qualquer tecnologia que ainda puder ser inventada. “É a partir do desejo que eu crio, compartilho, sou empático, que são habilidades essenciais do futuro. Máquina não tem desejo, não tem propósito. A gente é que tem. A gente tem que sair da posição de apertador de botão e ser protagonista”, provocou.
O Diretor de Inovação e Transformação Digital da Microsoft, Thiago Rotta, também chamou a atenção para o potencial de avanços positivos que a tecnologia traz para a sociedade. Ele mostrou o case do software “Baby Come Home” que utiliza a tecnologia de reconhecimento facial e busca em banco de dados para encontrar crianças desaparecidas. “As pessoas pensam que a tecnologia vai apenas roubar empregos, mas e a inclusão que ela vai proporcionar? Todos podemos participar dessa revolução: o que precisamos é conhecer a nós mesmos para entendermos onde vamos causar impacto”, disse.
Já a Diretora na GROU, Carolina Fuhrmeister, lembrou que não são apenas os profissionais que precisam se preparar para o futuro do trabalho, mas as empresas também. Ela destacou que não dá mais para tomar decisões de RH baseado apenas no feeling. “Cada um tem uma bagagem, somos muito vulneráveis às nossas emoções e, por isso, decisões têm que ser tomadas em cima de dados mensuráveis. Eles ajudam a medir coisas como nível de engajamento por área, principais talentos, pessoas fora da curva, entre outras variáveis”, afirmou.
O evento ainda contou com a presença da Head of People da ThoughtWorks, Grazi Mendes, que falou sobre a construção de jornadas que importam, do Community Manager na WeWork, Guilherme Chernicharo, que abordou o Impacto da Economia Colaborativa na Construção de um novo mercado e o Consultor em Fisiologia com serviços prestados para o Cruzeiro, Atlético Mineiro e Seleção Brasileira Olímpica, Eduardo Pimenta. Ele apresentou um produto que faz a análise prospectiva da condição fisiológica do atleta, evitando as lesões.
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